História da Paróquia – Primórdios

Mapa das chácaras de Laranjeiras e Cosme Velho 1808 – de Nireu Cavalcanti

Chácaras

As chácaras que começaram a aparecer no Vale das Laranjeiras na primeira metade do século XIX, serviam como segunda residência dos comerciantes abastados da cidade que procuravam um local por sua beleza natural e clima agradável. A chácara mais famosa, no início do século, foi a da própria princesa de Portugal D. Carlota Joaquina, nas terras vizinhas ao atual Largo do Machado.

Vista do Rio de Janeiro tomada do Corcovado

A pintura de Martinet, 1857, mostra pouquíssimas e esparsas construções no vale do rio carioca (destaque) ao longo do caminho. A população mais abastada costumava fazer passeios por ali, atraída pelo seu clima ameno, seus numerosos riachos fontes e cascatas, sua floresta exuberante e suas montanhas imponentes.

Matriz

Quando em 1834, a região do rio carioca foi desmembrada da freguesia de São José, foi necessário instalar a matriz, o centro religioso, da nova freguesia. Como a irmandade de Nossa Senhora do Outeiro se recusou este papel, um impasse se criou, pois por lei, sem matriz não haveria a freguesia. Assim, foi instalada na capela da chácara do Velasco, na atual Rua Pereira da Silva, passando logo depois para uma outra capela no Largo do Machado, até que finalmente, o comerciante Carvalho de Sá obteve a permissão de construir a atual matriz, que ficou pronta em 1872, sobre um terreno público também no Largo do Machado.

Laranjeiras 1897 – Vista tomada do Mundo Novo

À direita, trecho da rua das Laranjeiras, destacando-se o Grande Hotel Metrópole; do Centro para a esquerda, a vila operária da fábrica de tecidos Aliança em segundo plano, a rua aliança (atual General Glicério) e na extrema esquerda, a fábrica de tecidos. No fundo, o morro Santa Marta e o maciço da Tijuca, com o Pico do Corcovado.

Hotel Metrópole